Os professores da rede estadual de São Paulo decidiram nesta sexta-feira manter a greve ao menos até o próximo dia 27, quando realizam uma nova assembléia para decidir os rumos da paralisação. A categoria está em greve desde segunda-feira (16).
Uma assembléia foi realizada na tarde desta sexta no vão do Masp. Depois, os professores seguiram em passeata até a praça da República, passando pela rua da Consolação, provocando um caos no trânsito. A manifestação reuniu 60 mil pessoas, segundo a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo). Já a Polícia Militar estima que 8.000 participaram da marcha.
Entre as 15h e as 18h, os motoristas que circulavam pela avenida Paulista e rua da Consolação enfrentaram congestionamentos em quase toda a extensão das vias. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) teve de desviar o tráfego para outras vias da região.
Segundo o presidente da Apeoesp, Carlos Ramiro de Castro, o reajuste oferecido ontem (18) pela Secretaria de Estado da Educação --de 12,2%-- é insuficiente. De acordo com Castro, o aumento real anunciado é de 5%, que com a incorporação das gratificações pode chegar a 12%.
Além do reajuste, a categoria quer a revogação de um decreto do governo que trata do sistema de contração e substituição de professores, além de prever a realização de concursos regionais para professores. A nova medida também impõe a avaliação de desempenho da categoria.
"O governo Serra governa por decreto, de forma autoritária com tipo de política que pune e responsabiliza os professores, por algo que é de responsabilidade do Estado, que é investir na qualidade do ensino", disse o presidente da Apeoesp.
Segundo o sindicato, 70% da categoria está de braços cruzados. A Secretaria da Educação rebate o número e afirma que menos de 2% da categoria aderiu à paralisação. A secretaria acrescenta, por meio de nota, que a greve é infundada, pois o decreto traz "uma mudança que visa apenas a melhorar as condições de ensino".
Uma assembléia foi realizada na tarde desta sexta no vão do Masp. Depois, os professores seguiram em passeata até a praça da República, passando pela rua da Consolação, provocando um caos no trânsito. A manifestação reuniu 60 mil pessoas, segundo a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo). Já a Polícia Militar estima que 8.000 participaram da marcha.
Entre as 15h e as 18h, os motoristas que circulavam pela avenida Paulista e rua da Consolação enfrentaram congestionamentos em quase toda a extensão das vias. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) teve de desviar o tráfego para outras vias da região.
Segundo o presidente da Apeoesp, Carlos Ramiro de Castro, o reajuste oferecido ontem (18) pela Secretaria de Estado da Educação --de 12,2%-- é insuficiente. De acordo com Castro, o aumento real anunciado é de 5%, que com a incorporação das gratificações pode chegar a 12%.
Além do reajuste, a categoria quer a revogação de um decreto do governo que trata do sistema de contração e substituição de professores, além de prever a realização de concursos regionais para professores. A nova medida também impõe a avaliação de desempenho da categoria.
"O governo Serra governa por decreto, de forma autoritária com tipo de política que pune e responsabiliza os professores, por algo que é de responsabilidade do Estado, que é investir na qualidade do ensino", disse o presidente da Apeoesp.
Segundo o sindicato, 70% da categoria está de braços cruzados. A Secretaria da Educação rebate o número e afirma que menos de 2% da categoria aderiu à paralisação. A secretaria acrescenta, por meio de nota, que a greve é infundada, pois o decreto traz "uma mudança que visa apenas a melhorar as condições de ensino".
Fonte: Folha on line
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